Sind-Saúde faz assembleias locais para falar de privatizações na Fhemig

Sind-Saúde tem realizado assembleias nas unidades hospitalares da rede Fhemig para conversar com os trabalhadores e trabalhadoras sobre as consequências do processo de privatização da rede Fhemig, seja através das Organizações Sociais (OSs) seja através das Parcerias Público Privado (PPPs) ou do Serviço Social Autônomo (SSA). No dia 12 de dezembro o Sindicato esteve no Hospital Eduardo de Menezes (HEM) e no dia 31 de outubro na Maternidade Odete Valadares (MOV). Também em outubro foram realizadas assembleias no Instituto Raul Soares e no Hospital Cristiano Machado (HCM) para tratar do assunto com a categoria.

As Organizações Sociais estão sendo proposta para o conjunto dos hospitais (HPS, HCM, HJP, CSSFA, HJK, HMAL, HRS, HRAD) e PPPs e SSA (HEM, MOV, HMAL, HJPII) e as Casas de Saúde serão entregues aos municípios (CSSI,CSSFé, CSPD).

Todo esse projeto de destruição do SUS trará sérias consequências para os trabalhadores e trabalhadoras que passarão a ter diversos direitos retirados e a piora das condições de trabalho e também aos usuários que passarão a ter assistência negada quando precisarem de procedimentos de alto custo que não permitam as empresas envolvidas manterem suas taxas de lucro.

Recentemente o Tribunal de Contas do Estado suspendeu a contratação de Organização Social pela Fhemig a partir de uma denúncia feita pelo Sind-Saúde. O edital suspenso é para o gerenciamento da Casa de Saúde São Francisco de Assis, em Bambuí, que apresenta diversas irregularidades. O valor estimado de contrato no edital superou os R$ 51 milhões anual, com previsão de renovação do prazo de vigência do contrato de gestão por até 20 anos.