Serviço de urgência e emergência para os trabalhadores da Cidade Administrativa
Sindicato cobra da gestão serviço de urgência e emergência para os servidores da Cidade Administrativa
Diretores do Sind-Saúde estiveram reunidos na manhã de hoje (28) com a intendente da Cidade Administrativa, Grasielle Oliveria Esposito, para discutir a falta de serviço urgência e emergência para os servidores da CAMG/MG. O assessor de relações sindicais da Secretaria de Estado Planejamento e Gestão (Seplag), Carlos Calazans, que já foi coordenador do Ministério do Trabalho em Minas Gerais no Governo Lula admitiu que a situação exige ação urgente.
Cerca de 16 mil trabalhadores e uma população flutuante diária de aproximadamente 2 mil pessoas circulam pela Cidade Administrativa. Eles não dispõem de nenhum serviço de atendimento médico para intercorrência de urgência há pelo menos dois meses, o contrato de assistência médica firmado pela gestão passada que, também não atendia contento foi encerrado.
Nesse período, a cada semana ocorrem cinco intercorrências com servidores sem atendimento na SES. Há quinze dias um servidor da SES teve todos os sintomas de infarto à noite e precisou ser socorrido por colegas que o levaram ao Hospital Risoleta Neves em carro particular. O próprio assessor da Seplag confirma que os prédios da Cidade Administrativa contribuem para o adoecimento dos trabalhadores. “O pessoal chega para trabalhar aqui e adoece”, disse, referindo-se a problemas respiratórios provocados pelos carpetes, por exemplo.
O assessor atesta que a falta de assistência médica no local de trabalho e o tempo de deslocamento entre a casa e a Cidade Administrativa leva os trabalhadores a faltarem do trabalho por medo de passarem mal. A gestão admite que o impasse na oferta do serviço médico aos servidores está no custo financeiro o que estaria levando o governo a protelar a instalação.
O Sind-Saúde observou que a responsabilidade pela saúde e pela segurança do trabalhador é do governo. Ficou acertado com a intendente da CAMG, Grasielle Oliveira Esposito e com o assessor Calazans que o Sindicato vai elaborar uma proposta de criação de um ambulatório com profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. O Sind-Saúde deverá chamar os demais sindicatos de servidores públicos estaduais para atuarem no projeto.
Segundo a gestão, o serviço de assistência médica deverá dispor de serviço de urgência e emergência, kits de primeiros socorros em todos os andares dos prédios da CAMG e trabalhadores treinados em todos os horários de funcionamento.