Seminário da Gestão 2017-2020 do Sind-Saúde

Diretoria do Sind-Saúde se reúne, hoje (sexta, 21) e amanhã, em Seminário para organizar a luta dos trabalhadores da Saúde nos próximos anos

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Antes de começar os trabalhos, diretoras e diretores do Sind-Saúde fortaleceram a integração  

A diretoria do Sind-Saúde/MG segue reunida desde a manhã de hoje (21) até amanhã, sábado, participando do Seminário de Gestão 2017-2020 na Escola Sindical 7 de outubro, no bairro do Barreiro, em Belo Horizonte.

A abertura foi feita com a palestra de conjuntura apresentada pelo técnico do Dieese, Frederico Melo.  Ele abordou o tema dos Impactos da Reforma do Governo Federal na Saúde do Povo Brasileiro e de seus trabalhadores. Conforme Frederico, o que ele chama de contrarreformas do governo golpista: a trabalhista, a previdenciária e a Emenda Constitucional 95 que restringiu os investimentos nos direitos sociais como Saúde, Educação e Segurança, constituem, na verdade uma reforma do Estado brasileiro.

Mesa

“Trata-se do desmonte do Estado garantidor de direitos, do desmonte da Previdência e do desmonte dos direitos do trabalhador”, resumiu, esclarecendo que essas mudanças vão ditar o futuro do País. Após a palestra, os diretores do Sind-Saúde apontaram diversas questões que devem ser encampadas na luta do Sindicato nos próximos anos tendo em vista a conjuntura imposta pelo golpe parlamentar de 2016.

Fred e quadro

Os dirigentes concordam que os próprios sindicalistas precisam se conscientizar sobre o momento político e econômico e em seguida reforçar o trabalho com as bases no sentido de fortalecer a luta dos servidores da Saúde, sejam eles do Estado ou dos Municípios. A luta em defesa do SUS também foi citada como uma maneira de os trabalhadores resistirem à apropriação dos recursos do Estado pelo Capital.

 Uma das conclusões tiradas pela diretoria do Sind-Saúde é que o golpe que retira direitos sociais e dos trabalhadores brasileiros é decorrente do conflito mundial entre Capital X Trabalho. “O Brasil não é diferente, nesse sentido, da França ou da Grécia onde esse mesmo tipo de (contra)reforma foi feita”, observou o técnico do Dieese.

O Seminário será encerrado amanhã (22) com a produção de um relatório em que a gestão do Sind-Saúde indicará as ações para organizar a luta dos trabalhadores da Saúde nos próximos anos.