REUNIÃO COM SEPLAG
Sindicato se reúne com a SEPLAG para discutir encaminhamentos de pautas da SES
Após a solicitação do Sind-Saúde, representantes dos trabalhadores da SES se reuniu com assessor-chefe de Relações Sindicais da Seplag, Carlos Calazans, a superintendente de Recursos Humanos da SES, Alice Gueber Melo Lopes, a diretora central de carreira e remuneração da Seplag, Luciana Meireles Ribeiro e a delegada sindical da SES Núbia Roberto Dias. A reunião aconteceu na manhã desta terça-feira, 20/12 na Cidade Administrativa para discutir os encaminhamentos das pautas especificas da SES e pontos firmados no Termo de Acordo de Greve.
O Sindicato iniciou a reunião buscando justificativas o porque do vale-alimentação ser pago de acordo com os dias trabalhados e não dias úteis como era feito antes, sendo que, para muitos trabalhadores, o valor é um complemento fundamental do salário, já que não há reajuste salarial. A SEPLAG explicou que o governo optou por essa estratégia para que todos os servidores do Estado que não recebiam o ticket tivessem direito também. Mas o argumento não convenceu a diretoria, o trabalhador que já possuía o benefício foi prejudicado e não é justo diminuir de um para fornecer ao outro.
A segunda pauta discutida foi sobre os AUGAS, que, como previsto no acordo de greve e na Constituição, deveriam receber um salário nunca menor que o salário mínimo. O assessor de relações sindicais, Carlos Calazans, disse que está empenhado em resolver a situação desses servidores e que a Advocacia Geral do Estado (AGE) está fazendo um estudo jurídico dos impactos e a melhor estratégia para a aplicação da correção para que nenhum servidor ganhe menos que o salário mínimo vigente no país. Essa posição foi uma determinação do secretário de planejamento Helvécio Magalhães em reunião com o Sind-Saúde.
Em relação ao auxílio-creche, a diretoria do Sind-Saúde explicou mais uma vez o impacto financeiro mínimo do benefício e a importância dele para os servidores de saúde da SES. Até então, Calazans havia entendido que se esse benefício fosse aplicado à SES, todos os servidores estaduais também teriam que receber, o que causaria um grande impacto financeiro para o Estado. Porém, com a justificativa dada pelo Sindicato da isonomia do sistema estadual de saúde e a SES como a única unidade do sistema que ainda não recebeu o benefício, Calazans disse que o argumento está correto e se comprometeu a retomar a discussão com o Governo.
O Sindicato aproveitou para avisar que trabalhadores do SAMU Marco Norte estão sem receber salário e ameaçam entrar em greve se o governo não resolver a situação. Houve o compromisso de se construir uma solução mais breve possível. Após a reunião, a SES informou o repasse de R$ 1.798.405,20 (Um milhão setessentos e noventa e oito reais) para o SAMU Macro Norte feito hoje.