Mulheres em luta por direitos, pela democracia e contra a violência
Manifestação em BH será marcada por denúncias contra Romeu Zema (Novo). Em 2020, o governador disse publicamente que a opressão contra as mulheres poderia ser chamada de “instinto natural do ser humano”
Antes de oferecer uma flor a uma mulher no dia 8 de Março, ofereça participação na luta contra o machismo, o patriarcado, o feminicídio e defenda os direitos das mulheres e a igualdade todos os dias. Venha participar do Ato em Defesa das Mulheres em Belo Horizonte, na Praça da Liberdade, dia 8 de Março, com concentração e intervenção a partir das 15 horas.
Com o lema “Mulheres em luta pelos bens comuns e contra as privatizações”, em Minas Gerais, as manifestações do 8 de Março serão marcadas por denúncias ao governo de Romeu Zema (Novo).
A partir das 17 horas, manifestantes se deslocarão para a Praça Raul Soares, de onde sairá em caminhada, dialogando com a população, até a Praça 7.
Principal inimigo
As mulheres denunciam que são as principais prejudicadas pelas medidas adotadas pela gestão de Zema, como a tentativa de privatização das empresas públicas e o desmonte de políticas sociais.
Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em julho do ano passado, em 2022, Minas Gerais possuía o segundo maior índice do país de casos de feminicídio. Apenas naquele ano, 171 mulheres foram mortas por serem mulheres.
O mesmo levantamento também indicou que o Estado era o terceiro maior em quantidade de pedidos de socorro por violência doméstica, acumulando quase 32 mil ligações para o 190.
No ano passado, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública indicou que, apenas no primeiro semestre de 2023, quase 74 mil mulheres foram vítimas de violência em Minas Gerais.
Em 2020, o governador disse publicamente que a opressão contra as mulheres poderia ser chamada de “instinto natural do ser humano”. No ano seguinte, ele afirmou que “para a mulher que separa, fica sendo uma obsessão da vida dela destruir o ex-cônjuge.