Giefes de volta

Fhemig se compromete com Sindicato a repor valor com base no último mês e estudar histórico de queda na gratificação


06 reunião Fhemig giefs

 

Em reunião com o Sind-Saúde/MG, o presidente da Fhemig Jorge Nahas se comprometeu a realizar o pagamento do percentual da Giefes que foi retirado do contracheque do mês de março. Segundo a Fhemig, o pagamento poderá ser feito em duas formas: em folha suplementar ainda esse mês ou atribuir o valor no contracheque seguinte. O acordo foi estabelecido com o sindicato que  procurou a Fhemig na tarde desta segunda-feira (06). Além de repor o percentual do mês anterior, a gestão aceitou a reivindicação do Sind-Saúde/MG, em criar uma comissão, com a Representação dos trabalhadores! para rever os critérios e negociar a gratificação para regularizar os percentuais.

A base de cálculo para o pagamento será o mês de fevereiro. Com a queda da Giefes, trabalhadores que receberam R$250,00 no contracheque anterior chegaram a receber R$50,00 (a Giefes é calculada individualmente). Já a comissão, que deverá ser composta até o dia 24 de abril, vai estudar o histórico do percentual que vem caindo desde 2013 e que nos últimos meses despencou. O sindicato cobrou a Transparência nos recursos recebidos.  O presidente da Fhemig esclareceu ainda que a pauta da Giefes está sendo trazida pelo Sind-Saúde/MG.

 


A queda da gratificação foi justificada pela Fhemig com o déficit de receita que vem ocorrendo desde 2013. Segundo Nahas, o cofre da Fhemig terminou 2014 com dívida de R$60 milhões. O Sind-saúde cobrou a mudança de cálculo e questionou a fonte de recursos que é utilizada.

 

Segundo a Fhemig, outro fator que diminui a receita foi a ausência de pagamento da prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e outros convênios. Nahas afirmou que em relação ao recurso da PBH, um acordo já foi firmado e parcela dos recursos está sendo paga regularmente. A outra parte, segundo a Fundação, era dívida da Fhemig com o governo municipal.

 



Plantão estratégico

 

Para discutir a questão da Giefes, o Sindicato contrapôs a forma que é tratado o plantão estratégico, que beneficia apenas uma categoria e recai sobre a receita do pagamento da Giefes. Com a cobrança do Sindicato, o presidente da Fhemig se comprometeu a Rever a fonte de pagamento do plantão estratégico.

 

O plantão estratégico é feito para cobrir a assistências em caso de falta de profissional. Para não comprometer o atendimento, o servidor é escalado para determinados plantões.   

 


Narras ainda admitiu que percebe abuso no plantão estratégico e que a Fhemig deverá refazer o estudo para acabar com excesso. O sindicato alertou que a portaria que dispõe sobre o plantão estratégico prevê o recurso para todos os profissionais da assistência, mas a forma que é praticada beneficia apenas uma categoria e causa disparidade entre os servidores. Como exemplo, os sindicalistas relataram que mesmo com a queda na Giefes, o valor do plantão estratégico recebeu inclusive reajuste de mais de 10% em alguns casos.

 


O Sindicato aproveitou a reunião para reafirmar outros itens de reivindicação, sobretudo, a redução da jornada sem prejuízo dos salários.


06 reunião Fhemig giefs1