Fhemig discute 30 HORAS
No segundo dia de greve, Fundação avalia com Sind-Saúde principal reivindicação dos trabalhadores
A greve dos servidores da Fhemig entra no segundo dia nesta terça. O governo considera alterar o texto do Termo de Acordo para garantir a redução da jornada sem redução salarial. Em reunião entre a presidência da Fhemig e a direção do Sind-Saúde na manhã desta terça-feira (05/05) as 30 horas semanais na Fhemig foi discutida as alternativas de implementação. A reunião aconteceu após manifestação dos grevistas que se concentraram em frente ao Hospital João Paulo II e caminharam em direção à sede da Fundação.
O Sind-Saúde/MG reafirmou mais uma vez que a reivindicação histórica da categoria foi debatida com o então candidato a governador, Fernando Pimentel, e a redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais sem redução dos salários foi garantia assinada pelo atual governador. O presidente da Fhemig, Jorge Nahras, alegou que a proposta deve estabelecer um calendário que priorize determinadas áreas da assistência e que tenha inicio em 2016. Entre as alternativas sugeridas está a implementação da redução com prioridade para os novos concursados que não possuem quinquênio.
Será definido em Assembleia da categoria a seguinte proposta: manter a greve até a negociação com o novo texto do Termo de Acordo e escala reduzida, com 70% dos servidores no trabalho.
30 HORAS NA SAÚDE É REALIDADE EM 10 ESTADOS BRASILEIROS
Veja alguns exemplos recentes de redução da jornada
• Rio de Janeiro: O governo do Rio de Janeiro reduziu a jornada de trabalho para 24 horas semanais sem redução dos salários. Muitas das categorias beneficiadas já faziam 30 horas semanais. A lei 6.505 foi sancionada em 2013.
• São Paulo: O Estado de São Paulo aprovou a redução da jornada de trabalho na saúde para 30 horas sem prejuízo dos salários em setembro de 2013.
• Brasília: O Distrito Federal também aprovou lei ainda mais avançada sobre a jornada de trabalho. Em 2013, os servidores da saúde na capital brasileira conquistaram a redução da jornada de 30 para 24 horas, sem prejuízo dos salários. Pela lei aprovada,
a previsão é que em 2016 os trabalhadores passam a exercer 20 horas semanais.
