Em debate no 7º ConSINDSAÚDE/MG: saúde e segurança do trabalhador

Em debate a Saúde e Segurança do Trabalhador

Na manhã desta sexta feira (10/12) o tema Saúde e Segurança do Trabalhador foi exposto e debatido pelos palestrantes Lionete dos Santos Pires, diretora do Núcleo Sind-Saúde de Vespasiano, Carla Anunciata, especialista em saúde e segurança do trabalhador da SES, Marta de Freitas, Mestre em Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente – Fundacentro.

As condições precárias dos estabelecimentos de saúde afetam não só o atendimento de qualidade a população, mas também a saúde do trabalhador “Esta situação se torna um caos na saúde, falta estrutura física e isso desestabiliza o profissional que quer prestar o trabalhado de maneira adequada, mas não conseguindo, e isso é uma constante, aos poucos este trabalhar pode apresentar doenças físicas e psicológicas” argumentou Marta Freitas.

A diretora do Núcleo Sind-Saúde Vespasiano, Lionete Pires, expôs a situação dos Agentes Comunitários de Saúde e Endemias do município que são tratados como catadores de lixo pela população, quando exercem um papel importante na educação das populações no sentido de prevenção de doenças, como a dengue e a leishmaniose.

Outro ponto levantado foi o pagamento da Insalubridade que é feito aos trabalhadores que estão exercendo a profissão em locais de risco. Para Carla Anunciata é preciso repensar essa lógica monetária, já que o correto é o trabalhador prestar o serviço em locais adequados e que não sejam insalubres.

Após as exposições das palestrantes o debate foi aberto aos trabalhadores presentes no Congresso. Muitos reforçaram o que disseram as palestrantes e também expuseram situações em suas localidades de trabalho. A trabalhadora Ângela Maria Felberg, de Contagem, denunciou a terceirização da empresas responsáveis pela saúde e segurança do trabalhador e criticou a forma desrespeitosa como essas empresas tratam o profissional que precisa ser atendido por estas terceirizadas “Muitas vezes a FONOMED até reduz os dias do atestado do trabalhador alegando que só ela tem autonomia para liberar o atestado”.

 

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