Dias parados na greve

   Para Sind-Saúde, sem cumprimento de acordo, governo não pode exigir reposição

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   A Diretoria de Gestão de Pessoas da Fhemig (Digep) irá encaminhar nova proposta ao Sind-Saúde/MG para reposição dos dias parados durante a greve. A definição será apresentada até às 18 horas dessa terça-feira (18). A decisão está sendo acompanhada pelo Sindicato que pediu à gestão para revogar o documento enviado às unidades. O assunto foi discutido na manhã desta segunda-feira (17) em reunião da mesa de negociação permanente especifica da Fhemig.

  Diretores do Sind-Saúde argumentaram com a gestão que não faz sentido apenas os trabalhadores cumprirem o acordo de greve repondo os dias, enquanto o governo não iniciou a implementação da nova jornada, conforme negociação com o governo.

30 horas

  A implementação da redução da jornada está sendo discutida com o governo. No próximo dia 20 uma reunião está agendada entre o Sind-Saúde, o governo e a bancada do governo da Assembleia Legislativa (ALMG) para discutir o cumprimento da implementação da redução da jornada conforme o acordo de greve. O Sindicato também vai articular a intermediação com presidente da Assembleia Legislativa (ALMG).

Acúmulo de cargos

  Será agendada reunião com a Seplag para esclarecer sobre o acúmulo de cargos. Segundo dados levantados, cerca de 430 servidores estão com processos em andamento devido a ocupação de mais de um cargo.

Giefs

  Sobre as Giefs, a Fhemig confirmou que as servidoras que estiverem em período de licença maternidade irão receber a gratificação. O Sindicato insistiu também para o governo agilizar quanto a resolução que trata da liberação de delegados e diretores sindicais para atividades de representação da categoria. Sobre o ponto facultativo e plantões de funcionários diaristas, a gestão deve encaminhar documento ao Sindicato até a sexta-feira, 21, informando um modelo padrão que deve normatizar os procedimentos para todos os servidores da Fhemig.   

Ameaça de PPPs

   O diretor da DPGF, Fernando Brandão, compareceu à reunião para prestar esclarecimentos sobre as Parcerias Público Privadas (PPPs) envolvendo o Sistema Estadual de Saúde. Segundo ele, as parcerias para as concessões de serviços à iniciativa privada se restringem às áreas não-assistenciais onde hoje existe contratação de terceirizados. O diretor descartou qualquer medida de privatização em serviços do estado que incluam o novo modelo de gestão a ser adotado pelo governo. O Sindicato reforça que nenhuma medida ou discussão sobre as chamadas PPPs poderá ser feita sem a participação com a sociedade e o Conselho Estadual de Saúde (CES-MG).