Dia do Servidor Público: A luta é por nenhum direito a menos
Neste dia do Servidor e da Servidora Pública, o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais, felicita à categoria e reitera a importância de estar atento na luta contra a Reforma Administrativa de Bolsonaro, que rasga a Constituição para desmontar o Estado, privatizar os serviços públicos e acabar com os servidores concursados.
Diante do cenário, a categoria parece não ter o que comemorar. Já que além do desmonte proposto pela Reforma Administrativa, o Projeto de Lei 2564/2020 que fixa o Piso Salarial da Enfermagem segue patinando no Congresso, sem ser pautado para votação. No
entanto, o Sind-Saúde/MG celebra nesta data a coragem de milhões de servidores e servidoras públicas municipais que se reinventaram, se colocaram em risco e até mesmo morreram na pandemia para não deixar faltar ao povo brasileiro serviços públicos como saúde, educação e segurança.
Neste dia 28 de outubro, se faz necessário exaltar e agradecer a coragem das trabalhadoras e dos trabalhadores da saúde que estão na luta, que estão dando o seu melhor, arriscando suas vidas na linha de frente no combate ao Coronavírus, e mesmo assim têm seus direitos atacados e ameaçados.
Mais que uma data de comemoração, o 28 de outubro é dia de lutar contra a destruição do setor público pelo desgoverno Bolsonaro. É dia de exigir valorização profissional e de defender os direitos dos servidores públicos – trabalhadores imprescindíveis ao pleno funcionamento do Estado e à efetivação de políticas que levam serviços essenciais à população.
É preciso gritar ao país que os servidores são imprescindíveis! A população precisa perceber isso e lutar, junto com as servidoras e servidores públicos, para garantir o serviço público de qualidade e resguardar seus direitos.
O Sind-Saúde/MG reforça esse 28 de outubro como um dia nacional de luta contra a Proposta de Emenda Constitucional da Reforma Administrativa (PEC 32/2020), que acena ao mercado, penaliza a população, destrói o funcionalismo público e mantém privilégios para poucos.