Coletivo quer reunir trabalhadores e trabalhadoras com deficiência para organizar demandas específicas no mundo do trabalho
Uma mobilização organizada pela Central Única dos Trabalhadores da Saúde (CUT-MG), com participação do Sind-Saúde, busca fazer um levantamento de trabalhadores e trabalhadoras com deficiência em Minas Gerais com interesse em debater e pautar avanços necessários nos ambientes de trabalho. Para reunir esses trabalhadores, o Sind-Saúde/MG solicita aos interessados que possam preencher o formulário com dados mínimos e sobre a disposição em compor o coletivo estadual de trabalhadoras e trabalhadores com deficiência, em especial os que são do campo da saúde pública. O prazo para preencher os dados será dia 10 de setembro para que as informações possam ser organizadas e enviadas à CUT Nacional.
Os trabalhadores e as trabalhadoras no serviço público e, no caso, os representados pelo Sind-Saúde/MG e que atuam nos municípios mineiros, na Fhemig, Unimontes, Secretaria de Estado de Saúde, Fundação Hemominas, Fundação Ezequiel Dias, Trabalhadores dos Consórcios Intermunicipais do SAMU, precisa atuar de forma organizada nessa pauta do Coletivo Nacional de Trabalhadoras e Trabalhadores com Deficiência no âmbito da Central Única dos Trabalhadores – CUTMG.
O Sind-Saúde MG tem um representante que participa pela CUT-Minas no Coletivo Nacional, o companheiro da diretoria executiva Eni Carajá Filho. Eni teve que se submeter a uma cirurgia de remoção do Fêmur tornando-se uma pessoa com deficiência, mas que há tempos atua com essa pauta.
“O processo de trabalho é extenuante e, as vezes, desgastante o que provoca sérios problemas relacionados à saúde física, mental e social. Quantos são aquelas e aqueles que adquiriram sequelas irreversíveis no trabalho e mesmo os que não são trabalhadores na informalidade?”, reflete Eni.
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