Caos na Cidade Administrativa aponta para insegurança dos servidores
“Cachoeiras” formadas dentro dos andares da Cidade Administrativa, janela “voando” e o estacionamento alagado e muito caos durante o temporal que atingiu Belo Horizonte na tarde desta quarta-feira (29/01). Não faltam registros para expor a situação de trabalho dos servidores estaduais na sede do governo mineiro. Não é de hoje que o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde/MG) aponta para os graves problemas estruturais dos prédios Minas e Gerais da CAMG. No ano passado, a falta de funcionamento dos elevadores levou a morte de um servidor da saúde que precisou chegar ao local de trabalho no 13º andar pelas escadas.
A forte chuva soma-se aos problemas já existentes e denunciados há tempos. Em dezembro do ano passado, o Sind-Saúde/MG encaminhou para a Promotoria de Defesa da Saúde do Ministério Público de Minas gerais (MPMG) uma série riscos na infraestrutura da CAMG e até da ausência de vistoria do Corpo de Bombeiros. Problemas nas instalações elétricas e hidráulicas, infraestrutura inadequada, sistemas de combate a incêndio inoperantes ou insuficientes, saídas de emergência bloqueadas ou de difícil acesso e infiltrações e alagamentos recorrentes foram alguns dos apontamentos feitos no documento.
O impacto da tempestade na CAMG reforça a importância da reivindicação dos sindicatos para o teletrabalho. O Movimento teletrabalho em Minas Gerais, do qual o Sind-Saúde/MG faz parte, está em constante contato com o governo para que o trabalho remoto volte a ser aplicado para servidores no Estado. Na CAMG, essa alternativa de regime de trabalho, além da economia aos cofres públicos e da melhoria de produtividade, está ligada à segurança física dos trabalhadores.
Veja as cenas na reportagem da TV Band: