A reação dos trabalhadores
Sindicatos, centrais sindicais e federações de trabalhadores mineiros articulam reação aos ataques do governo interino. Frente Mineira em Defesa dos Serviços Públicos fará nova reunião na terça, 02/08, às 16 horas, na sede do Sindicato dos Jornalistas em Belo Horizonte.
Entidades de trabalhadores mineiras integrantes da Frente Mineira em Defesa dos Serviços Públicos vão se unir para enfrentar o desmonte dos direitos sociais e trabalhistas que estão sendo levados a frente pelo governo interino. Essa foi a decisão tomada por representantes do Sind-Saúde, Sitraemg, Sindeess, SindECT, Sindicato dos Metalúrgicos, Fetaemg, CUT, CST Conlutas, Nova Central e sessão mineira da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfipe-MG) que se reuniram na tarde de ontem, 27, na sede do Sindicato dos Jornalistas, em Belo Horizonte.
Todos concordam que o momento para a reação é oportuno porque as medidas anti-povo e anti-trabalhadores do governo interino precisam ser contestadas pelos trabalhadores e por toda sociedade brasileira. Para os representantes dos trabalhadores: “o governo ilegítimo de Michel Temer não tem que prestar contas a ninguém e ainda tem o congresso na mão, por isso os trabalhadores precisam agir rápido”.
O momento favorece a ação contra o golpe já que o número de descontentes com o governo provisório só cresce. Segundo pesquisa do Instituto Ipsos divulgada esta semana, a avaliação de que a gestão Temer é “ruim ou péssima” cresceu de 43% para 48% em um mês. O entendimento de todos os participantes da reunião é de que a hora é de unidade entre todos os trabalhadores brasileiros para conter o avanço das políticas de retrocesso em curso no país.
Na próxima terça-feira, 02 de agosto, na sede do Sindicato dos Jornalistas às 16 horas, uma reunião ampliada com mais entidades – a Frente reúne 52 entidades – deverá traçar estratégias de enfrentamento direto às reformas trabalhista, da Previdência, à votação da PEC 241 e do PLP 257.