Servidores da Unimontes também paralisaram as atividades

Os servidores da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e do Hospital Universitário Clemente de Faria aderiram à paralisação da saúde pública do Estado e cruzaram os braços exigindo que o governo cumpra o que foi acordado nas negociações.  O cumprimento do reajuste de 5% e o imediato pagamento do prêmio de produtividade também são reivindicações dos trabalhadores da educação superior de Minas Gerais, que inclui a Unimontes e a Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG).

Pressionado, o governo já recuou em um ponto de reivindicação: encaminhou para ser adicionada ao projeto de lei da política remuneratória uma emenda que reposiciona no nível correto os analistas e técnicos universitários e os analistas e técnicos universitários da saúde.  O problema é que o Executivo juntou em um mesmo projeto de lei essa correção no reposicionamento, o reajuste de 10% conquistado pela saúde durante a greve de junho e julho e uma perversa política remuneratória de longo prazo que institucionaliza o arrocho salarial. O Sind-Saúde reivindica que essa proposta seja votada em separado, já que os servidores são contra ela.

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Os servidores paralisados se concentraram na porta do Hospital Universitário