Sind-Saúde se reúne com gestão da Fhemig

Na manhã desta quinta-feira, 11/02, foi realizada a primeira reunião de 2016 da Mesa Específica de Negociação, com representantes do Sind-Saúde e Digep. 


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Hoje foi dia de recomeçar os trabalhos da mesa específica de negociação entre Sind-Saúde e Digep (Diretoria de Gestão de Pessoas da Fhemig), espaço dedicado a debater as reinvindicações dos(as) trabalhadores(as) da Fundação.

Na reunião realizada na manhã desta quinta-feira, 11/02, além de serem debatidas pautas anteriores, o Sindicato também apresentou novas demandas. Uma delas é referente à situação dos(as) servidores(as) com mais de 60 anos de idade. O Sind-Saúde ressaltou que esses trabalhadores(as) precisam de um acompanhamento mais direto da gestão, já que muitas vezes precisam adequar sua condição física às exigências do trabalho. A Digep se comprometeu a fazer um levantamento de quantos profissionais nesse perfil trabalham nas unidades a partir daí criar uma política de acompanhamento.

Outra pauta nova que foi apresentada nessa primeira reunião de 2016 é sobre as condições de trabalho dos(as) enfermeiros(as) do Hospital Alberto Cavalcanti. Segundo relatos de trabalhadores, a direção do Hospital realizou um remanejamento interno, sem qualquer tipo de diálogo e sem a preocupação de como essa mudança pode impactar o trabalho das(os) enfermeiras(os). O Sind-Saúde ressaltou a importância de a gestão respeitar o local de trabalho desses profissionais e não utilizar o remanejamento como forma de “tapar buraco” da falta de pessoal, o que é um problema do estado. Foi encaminhada uma visita de representantes da Digep ao Hospital para averiguar com trabalhadores e direção a realidade do Hospital.

Parte da reunião também foi dedicada a pautas antigas, já debatidas durante o ano passado:

  • Situação das creches: a creche de Juiz de Fora foi reinaugurada, após muita mobilização das(os) trabalhadoras(os). O Sind-Saúde ainda ressalta o déficit de vagas para atender a demanda em Belo Horizonte e solicita participar da articulação para construção/ampliação de novas unidades, inclusive no interior.

 

  • Medicina do Trabalho: o Sindicato mais uma vez apresentou diversas denúncias de assédio no processo de perícia médica e atendimento psiquiátrico. A reinvindicação é que haja uma política mais coerente de saúde do trabalhador, sem punição ou qualquer tipo de ameaça. O Sindicato criticou a demora da gestão em tomar providências. A Digep afirmou que irá chamar uma reunião específica com a coordenação da medicina do trabalho para rediscutir a política de atendimento ao trabalhador.

 

  • Avaliação de Desempenho: há relatos de trabalhadores(as) que a avaliação de desempenho está sendo executada de forma autoritária e punitiva, sem qualquer tipo de diálogo. O Sindicato critica de uma forma geral como as avaliações estão sendo feitas, com perseguições e assédio; prejudicando aqueles trabalhadores, por exemplo, que são mais críticos e ligados ao Sindicato. A Digep se compromete a fazer uma capacitação das chefias em todas as unidades para que as avaliações sejam feitas corretamente e dentro da lei.

 

  • Alimentação: continuam as denúncias das más condições da comida oferecida aos trabalhadores da Fhemig. Outros casos já foram apresentados na mesa de negociação. A Digep assumiu, mais uma vez, o compromisso de analisar os contratos dos fornecedores.

 

  • Giefs: o Sind-Saúde critica o pagamento do benefício a partir de cotas, uma política que favorece aqueles que estão em cargos “mais altos” na hierarquia. Para o Sindicato, o benefício deve ser igual para todas(os) os trabalhadores(as). A gestão disse que ainda está em processo de construção da proposta e que apresenta um retorno no final de fevereiro.

 

  • Plantão estratégico: o Sindicato continua denunciando a forma como é implementado o plantão estratégico, que hoje é destinado apenas à categoria médica, tem caráter permanente e a fonte da giefs que garante seu financiamento. A reinvindicação é que seja para todas as categorias, de acordo com a Portaria e que haja mais transparência na sua execução.

 

  • Férias regulamentares de plantonistas: a gestão afirmou que uma nova portaria já foi elaborada e encaminhada à procuradoria da Fhemig para avaliação. (a denúncia que o Sind-Saúde faz é que os plantonistas são obrigados a iniciar suas férias no dia de sua folga, perdendo um dia de folga).

 

De uma forma geral, o Sind-Saúde criticou a demora da gestão em tomar providências diante de problemas que impactam tão diretamente a vida do trabalhador(a) e assumiu seguir pressionando para que que não se repitam os mesmos atropelos da gestão passada. 

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