Comissão das 30 horas
Sindicato cobra dados referentes à força de trabalho na saúde para agilizar 30 horas
Um levantamento criterioso e ágil de todas as informações relativas aos servidores da saúde de Minas Gerais e a jornada de trabalho. Essa foi a cobrança do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde/MG) na segunda reunião da comissão técnica paritária constituída para discutir os critérios para redução da jornada de trabalho para 30 horas sem redução salarial, conquistada durante a mobilização da categoria em 2015. A reunião com representantes da Seplag, SES e dos(as) trabalhadores(as) aconteceu nesta terça-feira(15/12) na Cidade Administrativa. Para o Sind-Saúde/MG o prazo limite para iniciar a implementação das 30 horas deve ser em junho de 2016.
A segunda reunião da comissão havia sido agendada para analisar os números colhidos pelos responsáveis dos Recursos Humanos dos órgãos. De acordo com o cronograma, a Escola de Saúde Pública (ESP) seria a primeira a mostrar o levantamento, porém a representante da escola faltou a reunião e não justificou a ausência. A convite do Sind-Saúde, O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Durante a reunião, a gestão da Hemominas mostrou a situação da Fundação em relação a jornada de trabalho. Segundo o levantamento, 891 servidores já fazem 30 horas semanais e apenas 240 estão na jornada de 40 horas. De acordo com o RH, a estimativa é de contratação de 15 servidores para se adaptar a nova jornada. A Fhemig, à frente das outras fundações, já tem estes dados preliminares levantados e agendou reunião para o dia 08 de janeiro para discutir com o Sindicato para depois apresentar à comissão.
A próxima reunião da comissão foi marcada para 20 de janeiro. Até lá os órgãos e fundações deverão fazer o mapeamento setorial da jornada de trabalho dos servidores e as condições para a redução. Exemplos de outros estados que já fizeram a transição para 30 horas semanais também deverão ser levados em conta.