Trabalhadores do HMAL decidem que não irão assinar documento para remoção da unidade

Os servidores do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL) reuniram na tarde desta quinta-feira (13/03) para discutirem a imposição da gestão da Fhemig para que eles assinem o documento de remoção para outra unidade hospitalar. A decisão dos trabalhadores é de não assinar o documento e para resguardar os servidores do assédio da gestão, a assembleia dos trabalhadores ficará de forma permanente.

Os trabalhadores do HMAL enfrentam desde dezembro ações irresponsáveis do governo Zema para esvaziar o hospital. Como novo capítulo da tentativa de fechar na força o hospital, a Fhemig publicou no último sábado edital para terceirizar o HMAL, ceder o imóvel e doar os equipamentos públicos. O edital foi reprovado pelo Conselho Estadual de Saúde (CES) e reprovado pelo Ministério Público (MPMG).

O CES-MG emitou nesta quarta-feira (12/03) uma resolução que requer “a suspensão de todas as modalidades de remoção de servidoras e servidores do Hospital Maria Amélia Lins, inclusive na forma ex oficio, para qualquer outra unidade de saúde”, diz o trecho do documento nº 166.

O Sind-Saúde/MG também tem orientado aos servidores que não assinem documento que com o pedido de remoção.
Em qualquer dúvida, o trabalhador poderá entrar em contato com o Sind-Saúde através do telefone: (31) 3207-4800 ou pelo e-mail secretaria@sindsaudemg.org.br