Servidores cobram teletrabalho em todo o estado
Em reunião ordinária da Mesa Estadual Permanente de Negociação do SUS, realizada de forma virtual na quinta-feira (19/12/2024) foram pautados, dentre outros assuntos, as condições do trabalho presencial na CAMG e em todo estado.
Entupimentos, vazamentos, falta de Alvará do Corpo de Bombeiro, contantes paradas dos elevadores e até fechamento das saídas de emergência. Poderia ser uma tragédia anunciada, mas são as denúncias que diariamente os trabalhadores da Cidade Administrativa (CAMG) tem feito sobre a estrutura dos prédios que trabalham que também foram relatados na reunião. Em contrapartida à precária condição de trabalho, os servidores criaram o Movimento Teletrabalho/MG. Devido a diversos fatores como a pandemia, interrupção dos elevadores dos prédios Minas e Gerais para manutenção, muitos servidores estaduais se organizaram de acordo com a resolução do governo para o regime de teletrabalho. Segundo Antônio Maestro, representante da Associação dos Auditores Internos – AUDIN e Lucimara Ribeiro, representante do Movimento Teletrabalho MG, presentes na reunião da Mesa, essa modalidade representa uma economia de R$311 milhões por anos.
Além disso, houve uma redução de licenças para tratamento de saúde no percentual de 62%, apuradas no comparativo entre os exercícios de 2019 e 2023. Outros argumentos como a diminuição de emissão de gás carbónico e o aumento da produtividade também foram mencionados pelos defensores do movimento na reunião. Em novembro, o governo determinou o retorno gradativo ao trabalho presencial e atualmente todos os setores estão na modalidade presencial mesmo com a infraestrutura em péssimas condições.
Estiveram presentes na reunião Núbia Roberta, Secretária da Mesa Estadual Permanente de Negociação do SUS/MG, Alice Guelber, representante do Secretário de Estado de Saúde e Coordenador da Mesa Estadual Permanente de Negociação do SUS, Ricardo Rocha Moreira Junior, representante da Hemominas, Yuri (sobrenome) Coordenador do Comitê de Teletrabalho, Maria Elza Soares Machado do Sindsep-MG, Letícia Parreiras Alexandrino, Diretora de Recursos Humanos/SES.
Os representantes do governo se comprometeram a levar o assunto à Intendência.