Plenária sobre Saúde do Trabalhador distribui ações por 3 grupos de trabalho

A 2ª Plenária Estadual do Coletivo de Saúde e Segurança do Trabalhador e da Trabalhadora da CUT/MG, em reunião realizada nesta quinta-feira (18 de março), na sede da Central, em Belo Horizonte, distribuiu as ações para três grupos de trabalho. O planejamento estratégico para execução das tarefas vai ser definido em reunião no dia 1º de abril, de 14 às 17 horas, na Escola Sindical 7 de Outubro (Rua Nascimento, 101, Barreiro de Cima).

     Durante a Plenária, coordenada pelo secretário de Saúde e Segurança do Trabalhador e da Trabalhadora da CUT/MG Reginaldo Tomaz de Jesus, foram debatidos a articulação para a criação dos Conselhos de Controle Social nos Centros de Referência de Saúde do Trabalhador nos municípios do Estado,  a questão psicossocial como fator de adoecimento dos trabalhadores, a centralização das notificações de acidentes do trabalho para auxiliar na elaboração de uma política de saúde e mecanismos para sensibilização e compreensão sobre o assédio moral nas empresas privadas e no serviço público.

    “É preciso conscientizar os trabalhadores de como se caracteriza o assédio moral. Para isso, não podemos apenas imprimir cartilhas, precisamos de seminários e usar outras mídias, como rádio e televisão, por exemplo, para levar informação aos trabalhadores”, disse a diretora da CUT/MG Rita de Cássia Evaristo, propondo uma ação articulada com a Secretaria de Comunicação da Central. Rita Evaristo analisou e reagrupou algumas ações com o Coletivo. Paulo Machado, diretor de Política de Saúde do Sind-Saúde, sugeriu que fosse levada à Secretaria de Formação da CUT/MG a proposta de realização de um curso de capacitação de conselheiros.

 Promoção da saúde

       Paulo Carvalho ressaltou que a composição do Conselho de Controle Social no Cerest favorece os trabalhadores. “São 50% de representantes dos usuários, 25% dos funcionários do Cerest e 25% dos gestores.” O diretor do Sind-Saúde defendeu a inclusão da promoção, antes da prevenção nas ações. “A promoção potencializa o cuidado com a saúde, enquanto a prevenção já pressupõe exposição ao risco”, argumentou.

 A diretora da CUT/MG Rita Evaristo após analisar e reagrupar tarefas propôs a formação de grupos com as entidades presentes na Plenária. Os sindicatos vão definir seus representantes nos grupos. Os escolhidos ficarão encarregados de convidar outras pessoas do Coletivo ou dos sindicatos para ajudar na execução das tarefas, divulgar as datas das reuniões, indicar um responsável e estabelecer prazos. Um dos itens da pauta de ações é uma pesquisa sobre a saúde do trabalhador a ser discutida com a Fundacentro.

  Avaliação positiva

      Maria das Graças Oliveira Brune, diretora-adjunta de Saúde do Sindados, considerou a plenária proveitosa. “Foi muito positiva e enxuta. Gostei muito da exposição da Rita Evaristo. As ações já foram definidas e vamos partir para a prática.” Para Rosy Vieira da Silva, do Núcleo Sind-Saúde, elogiou a praticidade da mesa da Plenária. “Gostei dos encaminhamentos. Não ficamos só nas propostas. Tomara que o Coletivo consiga seguir neste fluxo.” Jussara Silva Ferreira, do Sindicato dos Psicólogos, aprovou as sugestões de Paulo Carvalho, do Sind-Saúde. “Achei muito importante o que ele disse sobre a unificação das notificações de acidentes no trabalho. Prometo me empenhar para ajudar o meu grupo”, disse.

   O secretário de Saúde e Segurança do Trabalhador e da Trabalhadora da CUT/MG, Reginaldo Tomaz de Jesus, garantiu todo empenho para, até o final da sua gestão em 2012, concretizar boa parte da pauta da secretaria. “A secretaria e a CUT vão fazer todos os esforços para minimizar o ataque cruel que os trabalhadores vêm sofrendo em sua saúde. Vamos nos empenhar ao máximo para atender às demandas de saúde dos companheiros.”

Fonte: CUT-MG