Segurança em risco no HMAL

Tráfico de drogas e violência dentro da unidade assusta servidores

Com denúncias de tráfico de drogas feito por usuários dentro do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL) e as constantes ameaças aos servidores, o Sind-Saúde/MG questionou à diretoria da unidade quais são as providencias da gestão para acabar com os graves relatos de violência. A reunião aconteceu na manhã desta quarta-feira (17/09), com a presença das diretoras do Sindicato Neuza Freitas e Maria Lúcia Barcelos, da direção do HMAL e representantes da Fhemig. A relação arbitraria da gestão com os trabalhadores também foi colocado em pauta durante a reunião.

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Diante do caso, a diretoria do hospital informou que já existe uma busca por instalação de guaritas da polícia dentro da unidade. Porém, esse processo ainda é demorado. Entre os fatos relatados, o servidor Paulo informou que pacientes já agrediram trabalhadores e danificaram a estrutura do hospital.

As diretoras do SIND-SAÚDE/MG cobraram a criação de uma equipe especializada para acompanhar essas ocorrências e apoiar os servidores no desempenho da função. Porém, a diretoria do hospital apenas sugeriu que os trabalhadores tenham mais diálogo com a diretoria do hospital. Os servidores alegam que estão desamparados pela gestão nessa luta.

Para discutir e denunciar a insegurança geral nas unidades hospitalares da Fhemig, será realizada na Câmara Municipal de Belo Horizonte audiência pública no dia 24 de setembro (quarta-feira) às 16 horas. É fundamental a participação dos trabalhadores nesta atividade.

O Sindicato cobrou também a solução para o caso de uma servidora, que após acidente de trabalho ocorrido no HMAL, encontra resistência da gestão para ser reenquadrada nas atividades com atenção às limitações.

Desconto pela greve

O Sindicato aproveitou a reunião para alertar a gestão sobre a forma equivocada que as faltas no período de greve foram tratadas na unidade. Além dos descontos em folha de pagamento da greve de 2012, os servidores denunciam que o hospital quer ainda obrigar os servidores a reporem as horas referentes à paralização, mesmo com a subtração já efetuada no salário dos servidores. O Sind-Saúde/MG não irá aceitar esse descumprimento ao acordo assinado e não aceita o uso deste artificio para coagir e atacar os trabalhadores.