Secretário de Saúde se apresenta aos integrantes da Mesa SUS e discutem temáticas sobre saúde

O Sind-Saúde e demais integrantes da Mesa Estadual Permanente de Negociação SUS/MG estiveram presente, nesta sexta-feira (12/3), na primeira reunião do ano com o Secretário Estadual de Saúde Antônio Jorge.

O secretário estadual iniciou a reunião falando dos municipalizados “Estes trabalhadores estão se aposentando e vão entrar para a história como os trabalhadores mais injustiçados. Muitas questões só podem ser resolvidas a nível federal, mas reconhecemos que é preciso mudar a situação deles”.  

Para a Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) estes trabalhadores sequer fazem parte do quadro de funcionários do estado, portanto, eles seriam de responsabilidade dos municípios aos quais prestam serviços.

O Sind-Saúde compreende a situação destes trabalhadores que se encontram desamparados. Várias manifestações tem sido realizadas, inclusive, uma audiência pública acontece no dia 17 de março, na qual os trabalhadores vão pressionar o governo por uma solução.

O posicionamento duplo da gestão sobre a questão dos municipalizados foi motivo de discussão “É preciso que o estado se posicione sobre a sua responsabilidade com estes trabalhadores. Não é possível existir duas opiniões em uma mesma gestão. Isto prejudica ainda mais os municipalizados”, criticou Renato Barros diretor do Sind-Saúde. 

 

 

 

Reajuste Salarial ou balão de ensaio

Aécio Neves declarou a imprensa que ao terminar sua gestão deixaria algo de concreto para os trabalhadores públicos no sentido de Política Salarial. O Secretário de Saúde disse desconhecer, neste momento, que exista algo a ser apresentado para o funcionalismo.

O Sind-Saúde sabe que sem pressão dos trabalhadores não existirá proposta de aumento. “Acreditamos que o governo tenta esvaziar a mobilização para enfraquecer o movimento dos trabalhadores” alertou Renato Barros. Apesar de não ser a solução, o reposicionamento foi uma conquista, mas ele não trouxe reajuste salarial, o que tem feito muitos trabalhadores perceberem que os salários não terão uma diferença significativa.

A pressão por reajuste salarial será feita, mais uma vez, no dia 16 de março, com grande mobilização do estado na Cidade Administrativa.