Saúde unida contra o descaso do governador

Servidores da saúde fazem protesto na Cidade Administrativa por reajuste e quitação do 13º do ano passado

13 protesto SES Isonomia CAMG

Com o lema “manda a polícia combater o coronavírus”, servidores da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG) manifestaram nos corredores da Cidade Administrativa (CAMG) na manhã desta sexta-feira (13) para cobrar respeito e isonomia do governo estadual com a categoria. Ontem, o governador Zema sancionou o Projeto de Lei (PL) sobre o reajuste de 13% para servidores da segurança pública a partir de junho de 2020, mas vetou do texto o reajuste das demais categorias. O PL deve retornar para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) na próxima semana (20/03) e o funcionalismo de todo o Estado se mobiliza para essa data estar presente no legislativo. Além do protesto na Cidade Administrativa, hoje foi um dia manifestações em todas as regionais de saúde.


Com a mobilização dos servidores, o governo recebeu o Sind-Saúde e representantes de todos os cargos da SES/MG. Na reunião, o governo afirmou que pagará o 13º salário integral de 2019 até o dia 31 de março e que saíra antes disso uma parcela intermediária até R$3mil. Essa é uma contraproposta do governo ao que o Sindicato apresentou em janeiro para que uma alternativa fosse dada que contemplasse quem não recebeu nada do direito.


Os servidores da saúde também comunicaram aos jornalistas sobre a realidade da categoria durante a coletiva de imprensa convocada para discutir as ações do Estado para a pandemia do coronavírus. O contraste entre o protesto de servidores que deveriam ser valorizados e o desrespeito com que foram excluídos do reajuste salarial foi um dos assuntos abordado pelo protesto.


Para a diretora do Sind-Saúde Núbia Dias, os protestos devem continuar se o governo não respeitar os servidores da saúde. Segundo ela, uma pesquisa realizada parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) aponta 26% de perda no poder de compra dos servidores com a falta de reajuste, parcelamento dos salários e o não pagamento do 13º. Núbia afirmou que esta política de arrocho salarial aprofunda inclusive a crise econômica.

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O Sindicato, a Assessora de Assuntos Sindicais da Seplag e a Gestão da saúde farão uma ata dos pontos discutidos, como um termo de compromisso para as negociações.

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