Pulo do gato

Renata Vilhena terá férias-prêmio para continuar receber pela função mesmo depois de seis meses de deixar o cargo de secretária de planejamento; a manobra já vem sendo feita por vários cargos comissionados e abre caminho para efeito cascata


Renata Vilhena


Os cargos de alto escalão no governo de Minas Gerais preparam uma estratégia que vai esfaquear os cofres públicos no Estado: para continuarem com salários de chefia, vários cargos comissionados deram entrada nas férias-prêmio para estender os benefícios que recebem atualmente, mesmo depois de ser exonerado na próxima gestão. O pontapé inicial foi já foi dado até pela secretária de planejamento e gestão, Renata Vilhena. O Jornal O Tempo noticiou nessa quinta-feira (18/12) que já está publicado suas férias-prêmio a serem gozadas a partir do dia 30 de dezembro de 2014.

 

Segundo o jornal, “ela terá direito aos seis meses, sendo três em referência ao terceiro quinquênio e três ao quarto quinquênio de permanência no governo. A remuneração bruta de Renata Vilhena alcança R$ 11.117,33 pelo cargo na secretaria. Ela é funcionária de carreira do Estado.” A nota foi publicada na sessão Aparte, assinada por Ricardo Correa.

 

No meio do funcionalismo o que circula é a indignação, pois se o ato não é ilegal é no mínimo imoral. Ainda mais vindo de uma gestão do PSDB, com o discurso moralista sobre corrupção.  

 

Enquanto isto, o restante dos servidores está há mais de três anos sem aumento e ainda terão seus salários diminuídos, como é o caso do corte na produtividade, fato já confirmado na Fhemig. Veja matéria publicada ontem pelo Sind-Saúde/MG.

 

 

 

Veja a nota na integra do Jornal O Tempo