Negociações Hemominas em pauta



Sindicato pede urgência na revisão dos critérios do pagamento da ajuda de custo dos servidores estaduais

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Delegados e diretores do Sind-Saúde/MG com atuação na Hemominas voltaram a se reunir nesta quinta (30/08) para prosseguir a discussão da Mesa Permanente de Negociações da Fundação. O Sindicato cobrou encaminhamentos sobre as pautas já discutidas.

Assuntos como o abono de ponto para servidores em acompanhamento médico familiar e revisão dos critérios de pagamento da ajuda de custo, foram pautados com ênfase devido à urgência das pautas. O fato de as mesmas serem de competência da Seplag tem sido recorrentemente colocado como impedimento resolutivo pela gestão Hemominas, porém a reivindicação do sindicato é que a diretoria da Fundação se empenhe em cobrar resoluções junto à secretaria, já que a mediação é de cargo da gestão.

Sobre a ajuda de custo, a reivindicação dos trabalhadores é de que seja feita uma auditoria interna a fim de identificar e sanar os muitos erros que tem ocorrido desde o início do pagamento do benefício. Mais uma vez a gestão alegou que por estar no final do período eleitoral, e o benefício na forma de ajuda de custo estar garantido apenas até o final do ano, o pleito deve ser discutido dentro da secretaria somente no final do ano.

Questões relacionadas à segurança tiveram retorno positivo para os itens solicitados. Câmeras, contratação de profissionais da segurança, orientações de comportamentos diante de situações inseguras para funcionários nas unidades, entre outros pontos, foram solicitações do sindicato e já estão sendo encaminhadas pela gestão da entidade.
Mais uma vez foi cobrado o abono de ponto para os representantes sindicais em atividades que hoje não está sendo pago. Diante da reivindicação, foi lida a resolução que determina os critérios de abono e considerados alguns pontos, foi pactuado pela gestão que servidores em atividade na representação dos trabalhadores da fundação serão abonados a partir de então.

O sindicato voltou a questionar a transparência nos processos de transferências, remoções e publicidade das vagas internas. O que ocorre neste caso, é que as vagas existentes não são compartilhadas pela gestão quando disponíveis. Sem haver comunicação prévia sobre a disponibilidade, a comunicação é feita apenas para servidores que buscam a informação, enquanto que de acordo com a legislação a existência de vagas deve ser publicizada previamente. O que tem gerado questionamentos sobre uma possível seletividade no preenchimento de vagas de acordo com as conveniências da gestão.