Engodo do governo

Gestão começa a enrolar com redução da jornada e Sind-Saúde alerta categoria para acompanhar negociações

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A redução da jornada de trabalho para os(as) servidores(as) da Fhemig e Hemominas tem causado divergência interna no governo. Em reunião com o Sind-Saúde/MG na tarde desta segunda-feira (26) os representantes da gestão admitiram as polêmicas, mas afirmaram que o grupo que defende a implementação das 30 horas é majoritário. Porém, a definição sobre o prazo para iniciar a redução da jornada ainda é incerto e acende a luz amarela para a categoria. Para chegar a uma conclusão consensual do governo, uma reunião deverá acontecer entre secretários da saúde e de planejamento e gestão, Sávio Souza Cruz e Helvécio Magalhães, com articulação da secretaria de governo e parlamentares da base aliada do governo.

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O envolvimento dos secretários para a tomada de decisão final foi proposto pelo assessor de relações sindicais, Carlos Calazans. O assessor de relações sindicais disse que irá mediar para que este encontro aconteça antes da próxima reunião com o Sind-Saúde, na terça-feira (04/10). O Sindicato chama atenção para que os(as) servidores(as) da Fhemig se mantenham mobilizados e unidos. 

Durante a reunião, o Sind-Saúde reafirmou que a implementação da jornada de trabalho não será renegocia. O que deverá ser apresentado pelo governo neste momento são os critérios para implantar as 30 horas. Conforme acordo assinado com os trabalhadores que seria a partir de setembro.

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Ainda para o Sindicato, o governo pode restringir o impacto financeiro da redução da jornada convocando os cargos vagos por aposentados. Só na Fhemig, o número de cargos de servidores aposentados em 2014 e 2015 são de 250. Com isso, daria para reduzir a jornada de mil trabalhadores(as). O governo diz ter limitações na lei de responsabilidade fiscal para  fazer a convocação.

A Fhemig afirma também que tem estudos concluídos com outros cenários e a simulação de 23 fases para implentação da jornada, contudo, não tem aprovação financeira para prosseguir. Já na Hemominas a redução da jornada é quase imperceptível. Segundo dados apresentados pela representante dos trabalhadores, Márcia Caula, 38% dos servidores são efetivos da Hemominas e apenas 6 são de turnos ininterruptos que fazem 40 horas semanais.

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