De novo, nada para 2014

Governo joga para 2015 percentual de reajuste e descumpre a data-base mais uma vez

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Pelo terceiro ano consecutivo, o governo estadual não dará reajuste no vencimento básico dos servidores da saúde. A proposta do governo, apresentada na reunião do Comitê de Negociação Sindical (CONES) nesta quinta-feira (25/09) joga para janeiro de 2015 a anúncio de 6,5% de reajuste salarial para o funcionalismo. O governo também empurra para a próxima gestão o pagamento do prêmio de produtividade. Segundo a secretária de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, a produtividade referente ao ano de 2013 deverá ser paga no primeiro semestre de 2015. O governo manteve a lógica implantada, reajuste zero desde que instituiu a data base, jogando a responsabilidade da correção salarial já para o novo governo.

Se a proposta do governo for encaminhada deste jeito, o ano de 2014 terminará sem nenhum avanço para os trabalhadores da saúde. Durante a reunião, o Sind-Saúde/MG questionou o percentual e denunciou o descumprimento da própria política remuneratória criada pelo governo com data-base em 01 de outubro. O Sindicato não aceita a justificativa do governo que argumenta impossibilidade de cumprir a data-base devido ao período eleitoral. O prazo para reajuste é previsto em lei e, para a legislação eleitoral, é permitido aumento salarial neste caso, reforçado ainda pelo percentual que apenas repõe a inflação.

A reivindicação do Sind-Saúde/MG para este ano é de revisão das carreiras da saúde, diminuição da jornada de trabalho sem redução salarial, reajuste de 15%, dentre outros pontos. 

Telão na Praça

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Em assembleia dos trabalhadores da saúde, que aconteceu logo após a reunião com governo, a categoria decidiu que lutará na Assembleia Legislativa para aumentar o percentual e fazer com que o governo cumpra a data-base estipulada em lei. Os trabalhadores aguardavam o resultado da reunião acompanhados de um telão na Praça Sete, centro da capital. Vídeos que denunciavam a precária situação da saúde, a censura e os desmandos do atual governo foram mostrados para a população.


Em breve, veja os outros vídeos que foram exibidos na Praça Sete

Além do vídeo que mostra a situação da saúde, o Sindicato exibiu a denuncia das censuras e criminalização dos movimentos sociais que o governo tem como prática. O Sind-Saúde/MG mostrou seu apoio ao Sind-UTE que tem sofrido ataques da coligação encabeçada por Pimenta da Veiga. Com ação da coligação Minas Para Todos, o TER-MG impediu a campanha promovida pelo Sind-UTE que debate os mesmos temas propostos pela categoria da educação há anos.   


Agressão da campanha tucana

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Muitos populares pararam e acompanharam as imagens mostradas e as falas dos trabalhadores da saúde. Esse interesse da população fez com que militantes da campanha do PSDB invadisse a assembleia dos trabalhadores afim de impedir o dialogo com a população. O desrespeito dos militantes com os trabalhadores foi visto pelos cidadãos que ajudaram a intervir contra o uso eleitoral dos panfletastes tucanos. Com ameaças e agressões verbais, os militantes foram retirados pela polícia militar. Esta é a plateia deste grupo, não aceitam quem vem lhes contestar. 

Veja aqui o vídeo da invasão dos Tucanos à assembleia dos servidores da saúde.

Fotos da Assembleia dos Servidores da Saúde, na Praça 7, e da Reunião do CONES, na Cidade Administrativa

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