A intervenção da Justiça em recentes greves será tema de programa na TV

Carlos Magno, secretário-geral da Central, condena a intervenção do Judiciário das relações trabalho x capital em Minas Gerais

 

“A Judicialização da Greve do Funcionalismo Público” é o tema do programa “Revista Geral”, da Rede Super (canal 21, UHF, ou 23, VHF), que vai ao ar no dia 16 de junho (quarta-feira), às 20 horas. Um dos entrevistados é o secretário-geral da CUT/MG, Carlos Magno de Freitas.

 

Ao responder as perguntas da repórter Márcia Barroso, na  quinta-feira passada (10 de junho), na sede da Central, Carlos Magno defendeu o diálogo entre o Governo Estadual e os servidores e condenou a intervenção do poder judiciário nas relações capital trabalho.

 

“Por não haver uma legislação específica para as greves no setor público, o Governo aciona a Justiça que usa os instrumentos aplicados aos trabalhadores da iniciativa privada para julgar as paralisações. Isso em vez de resolver o impasse, acirra mais o conflito. A CUT é favorável à negociação, ao diálogo”, disse o secretário-geral da CUT/MG.

 

Carlos Magno analisou que a administração tucana em Minas Gerais tentou criar um Estado mínimo, reduzindo os gastos com pessoal por intermédio de uma política salarial que levou à precarização do funcionalismo. “Isso gerou movimentos grevistas, como dos trabalhadores em educação.”

 

O secretário-geral da CUT/MG também ressaltou o papel da Central na construção de um novo sindicalismo, que defende, entre outras bandeiras, a ratificação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho, que trata da organização sindical dos servidores públicos.

Fonte: CUT-MG