Zema barra reajuste salarial e garantia do salário mínimo para todo funcionalismo e servidores vão às ruas em protesto

Diversas carreiras do funcionalismo mineiro ocuparam as ruas de Belo Horizonte na manhã desta sexta-feira (09/05) para exigir reajuste salarial. A manifestação é uma reação ao governo Zema que na quarta-feira retirou a emenda parlamentar que autorizava estender o reajuste salarial dos servidores da educação para todo o funcionalismo estadual. O Projeto de Lei (PL) 3.503/25 estava em tramitação na Assembleia Legislativa. O protesto desta sexta marca a unidade dos servidores públicos para lutar pela recomposição salarial, contra a política de privatização do governo Zema e também para garantir que nenhum servidor público no Estado ganhe menos que um salário mínimo.
Além de impedir o reajuste salarial para o funcionalismo, o governador Zema articulou a retirada da emenda que previa a garantia do salário mínimo, um direito constitucional, para todos os servidores no estado.

A concentração do ato aconteceu às 9 horas na praça Afonso Arinos. Servidores da Fhemig, Hemominas e Ipsemg também chegaram em passeata, vindos do Hospital João XXIII. Depois de se unirem, os trabalhadores públicos de Minas Gerais seguiram pelas ruas de Belo Horizonte até a Praça Sete. Sob protestos e gritos como “Eu não abro mão, tem dinheiro para os amigos, mas para o meu salário não” os manifestantes fecharam o cruzamento da Avenida Amazonas e Afonso Pena por alguns minutos para chamar atenção da população para os desmandos do governo.

A mobilização reuniu 21 entidades, incluindo o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde/MG), que compõem a Frente Mineira em Defesa dos Servidores Públicos. A intenção do movimento é intensificar a luta para garantir a recomposição salarial do funcionalismo.