União do funcionalismo
Ato dos servidores da saúde, educação e segurança mostra o total descaso em Minas
Esta quarta-feira (16) marcou o Dia de Mobilização dos servidores estaduais de Minas. Trabalhadores da saúde, educação e segurança organizaram protesto na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e mostraram aos deputados e a população mineira que o desrespeito do governo do estado é geral em todas as áreas. Os trabalhadores ocuparam a ALMG, lotaram as galerias do Plenário e fizeram protesto na rua.
A diretora da CUT-MG e coordenadora do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira convocou a unidade do funcionalismo. “A realidade da educação e da saúde são parecidas. O governo retirou recurso da saúde e da educação e colocou em outros setores. Então, o problema de Minas não é de recurso é de desrespeito ao serviço público e ao funcionalismo. Eles precarizam, o que não vão utilizar, aí fica fácil para eles. Fácil pra eles e difícil para nós e para a população.”
Os educadores transferiram o acampamento que estava em frente a residência do governador Anastasia e ficarão na ALMG para sensibilizar os parlamentares para mediar as negociações.
Os policiais civis, em greve há 126 dias e também acampados na ALMG, participaram da manifestação. O presidente do Sindipol relatou os motivos da greve que também são parecidos com as pendências da saúde: “Estamos em greve há 126 dias pelo que foi negociado lá em 2011 e o governo não cumpriu. Foi preciso a greve para arrancar do governo o compromisso de anos atrás.”
No Plenário, deputados usaram a tribuna para falar sobre o caos nos serviços públicos e cobrar valorização do funcionalismo.
Fotos: ALMG e Sind-UTE
