Negociação em Corinto
Prefeito recua e não garante direito à trabalhadores
As negociações entre os trabalhadores da saúde e a prefeitura de Corinto não caminham para um acerto favorável. O prefeito da cidade voltou atrás e disse não para a regulamentação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate à Endemias (ACE). A conversa com o Sind-Saúde/MG parecia adiantada para que a prefeitura enfim cumprisse com a lei federal em vigor desde 2006.
Além da falta de regulamentação dos agentes, a prefeitura age irregularmente em outros pontos relacionados aos trabalhadores da saúde na cidade. A gestão reduziu o adicional noturno e diz que os trabalhadores que trabalham em regime de plantão não têm direito ao adicional. Afirma também que só permite o gozo das férias-prêmio, que é um direito constitucional, depois de 10 anos de serviço cumprido, e não 5 como preza por exemplo a Constituição Estadual. A implementação do plano de carreira que o Sind-Saúde havia proposto para corrigir as perdas salariais ao longo dos anos e garantir a isonomia também foi recusado. Por fim, a prefeitura também não paga o adicional de insalubridade a todos trabalhadores que fazem jus ao direito.
Frente ao retrocesso sinalizado pela prefeitura, o Sind-Saúde/MG solicitou à Câmara Municipal de Corinto a realização de uma audiência pública em conjunto com o Ministério Público para debater e intermediar as negociações.
Acompanhe o desdobramento e as ações do Sind-Saúde em defesa dos trabalhadores da saúde do município.