Manifestação no Dia Mundial da Saúde denuncia política de privatização da saúde em Minas Gerais
Em Belo Horizonte, o Dia Mundial da Saúde foi marcado pelo protesto contra as investidas do governo Zema em transferir as gestões hospitalares para a o setor privado. Diversas entidades e lideranças, ocuparam a Praça Sete na tarde desta segunda-feira (07/04) para denunciar o fechamento do Hospital Amélia Lins (HMAL) da rede Fhemig e dialogar com a população sobre o desmonte da saúde pública que o governo Zema tem feito com o objetivo de privatizar as unidades de saúde de Minas Gerais.
O Sind-Saúde/MG esteve presente no ato e distribui carta aberta à população alertando sobre as tentativas de Zema de entregar a gestão do SUS. “Esse duro exemplo para a população mineira é o nosso alerta hoje, Dia Mundial da Saúde. Os serviços públicos em Minas Gerais estão sendo ofertados à iniciativa privada com uma certa urgência para o término do mandato do governador Zema. A saúde pública dos mineiros, infelizmente, tem sido um alvo cruelmente negociado com o setor privado”, diz um trecho da nota do Sindicato.
Usuários do SUS se juntaram ao protesto e mostraram preocupação com o fechamento abrupto do HMAL. As entidades em defesa do SUS estão em uma batalha política e jurídica para reestabelecer o atendimento no Amélia Lins e barrar a privatização da unidade. Hoje, a ação do governo está sendo contestada no Justiça e no Tribunal de Contas (TCE). A expectativa é que o governo seja obrigado a rever o ato que não atendeu aos princípios de transparência e descumpre a determinação do Conselho Estadual de Saúde (CES).