Greve é encerrada
Trabalhadores colocam fim no movimento grevista e nova assembleia foi marcada
Com a greve suspensa desde o dia 13 de junho, os servidores estaduais da saúde decidiram encerrar por definitivo o movimento grevista e intensificar a busca por negociação de fato. A intenção dos trabalhadores é preparar a mobilização para que na política remuneratória os pontos de reivindicação que ficaram sem resposta possam enfim ser aprovados. Entre eles está a revisão do plano de carreira e a redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais sem redução dos salários. A decisão da categoria foi tomada nesta terça-feira (26/08) em assembleia geral dos trabalhadores da saúde realizada na Cidade Administrativa. Uma nova assembleia geral foi marcada para o dia 08 de setembro (segunda-feira). A ideia é avaliar o posicionamento do governo sobre as reivindicações e deliberar os passos futuros.
A Assembleia da categoria desta terça ocorreu logo após reunião com o governo no Comitê de Negociação Sindical (CONES). O jogo do governo para este CONES foi mantido: apresentar – sem espaço para discussão – propostas de gestão que pouco trazem impacto na valorização do servidor. Nesta reunião foi apresentado o projeto de Modernização na Administração de Serviços e Sistemas de Pessoal (Masp) que tenta transferir para a tecnologia todas as respostas para melhorias na gestão.
O Sind-Saúde/MG usou do espaço de fala durante a reunião para questionar o cronograma da política remuneratória que coloca apenas uma reunião no final de setembro para “negociar” todas as pautas de reivindicações do funcionalismo. Para que a proposta do governo seja de fato transparente o Sindicato acredita que o dialogo com a Seplag deve acontecer antes da reunião de apresentação da política remuneratória.
Assembleia Geral
Enquanto acontecia a reunião do CONES, os servidores da saúde aguardavam no Prédio Gerais da Cidade Administrativa para iniciar a Assembleia Geral. Durante a Assembleia, foi demonstrado a insatisfação generalizada com o descaso nas negociações deste ano. Os servidores garantiram que manterão a organização e caso o governo insista no desrespeito com os trabalhadores prometem iniciar um novo movimento de pressão na saúde para forçar a negociação de fato.