ESP reivindica inclusão
Pauta da Escola não avança e servidores exigem extensão de benefícios
Apesar de ser fundamental na estrutura do Sistema Estadual de Saúde, a Escola de Saúde Pública (ESP-MG) vem sistematicamente sendo relegada ao esquecimento. Com apenas 70 servidores, a maioria dos benefícios pagos ao funcionalismo fica apenas na promessa para quem está lotado na ESP. Este é o caso do auxílio-creche, acordo firmado em 2016 que até hoje não saiu do papel. Em reunião na tarde desta quinta (08) na Cidade Administrativa, os servidores saíram com mais uma promessa: uma previsão que em março o pagamento comece a acontecer. Agora, os servidores querem mais. A reivindicação colocada na mesa de negociação é para que os servidores da Escola recebam a ajuda de custo que está sendo apresentada à servidores da saúde.
O assessor de relações sindicais do governo Carlos Calzans afirmou que na proposta inicial a ESP não está contemplada, mas reconheceu que do ponto de vista financeiro não teria obstáculo a extensão aos servidores da escola. Presente na reunião, o diretor-geral Edvath pereira também solicitou empenho do governo para incluir os trabalhadores.
Os servidores também reivindicam o retorno da GIEFs, extinta com a desvinculação da Funed, e a redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais sem redução dos salários. O governo também afirmou que fará o encaminhamento para concurso público e a proposta de revisão da carreira de trabalho até março.