CUT-MG define agenda de lutas

Jornada de atividades foi aprovada em encontro com lançamento da revista da Central 

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No dia 31 de março, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Minas Gerais, convoca o Dia Estadual de Lutas em que os movimentos sindicais e sociais farão um balanço dos primeiros meses do governo mineiro além de chamar atenção para as pautas da classe trabalhadora. Nesse dia, a expectativa é fazer uma grande Marcha dos Trabalhadores pela capital mineira e cobrar dos governos estadual e federal compromissos com a classe trabalhadora assumidos durante campanha eleitoral. A definição desse Dia de Luta e de uma jornada de atividades unificadas dos trabalhadores foi apresentada durante o lançamento da Revista Quem Luta, Educa!, produzida pela CUT-Minas.

 

Representantes de diversos movimentos sociais e sindicalistas lotaram o auditório da CUT-Minas na tarde desta segunda-feira (02/03) para o lançamento da revista que teve uma mesa de debates com analises da conjuntura atual. Na composição da mesa estavam a presidente da CUT-MG, Beatriz Cerqueira, o técnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos  (Dieese) na subseção da CUT/MG, Frederico Melo, o representante da Consulta Popular e do Plebiscito da Reforma Política, Frederico Santana, o secretário de comunicação da CUT-MG, Neemias Souza Rodrigues e o deputado federal Adelmo Leão.  Durante as exposições dos debatedores foi discutido a situação política no Brasil e em Minas Gerais e como deve se posicionar a classe trabalhadora.

 

Para a presidenta da CUT-Minas, Beatriz Cerqueira, em paralelo ao debate sobre os desafios impostos pela conjuntura nacional é necessário organizar e mobilizar os trabalhadores para discutir as políticas estaduais de maneira autônoma.  “Precisamos ter uma agenda de cobrança do governo do Estado, que tem um compromisso assinado conosco – que está inclusive reproduzido na íntegra na contracapa da nossa revista. Existe um compromisso claro, público e assinado e é esta a base com a qual nós vamos dialogar com o governo Pimentel” refletiu.

 

A proposta da Central é fazer uma avaliação pública dos primeiros meses de governo no mesmo momento em que a gestão mineira pretende apresentar à população o seu balanço inicial. “Assim como o governo vai apresentar o seu balanço, nós do movimento sindical e social vamos apresentar o nosso. O que teve de movimentação em relação a reforma agraria? Qual foi o dialogo com a agricultura familiar? O que tivemos de políticas públicas em saúde e educação? O que se avançou ao que se refere as ocupações urbanas? Nós superamos a descriminalização das lutas sociais em nosso Estado? Como foi ou se caminhou a discussão do piso regional salarial? Desenvolvimento Regional foi discutido com os trabalhadores?” questiona Beatriz Cerqueira.

 

Agenda de lutas começa dia 13 de março

 

Além da Marcha dos Trabalhadores Mineiros, outras atividades foram marcadas para mobilizar e unificar o movimento social e sindical no Estado. A jornada de lutas deve começar no dia 13 de março com um ato em defesa da Petrobras, contra a abertura do capital da Caixa Econômica, em defesa da democracia e dos direitos trabalhistas. A concentração será a partir das 6h30 em frente a empresa estatal em Belo Horizonte. Já no período da tarde, a concentração será às 16horas na Praça Afonso Arinos. Entre as atividades, foi reafirmado a Marcha da Classe Trabalhadora que acontece em São Paulo no dia 09 de abril com caravanas de todos os estados brasileiros.

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Trabalhadores da Saúde

 

A diretoria do Sind-Saúde/MG estará reunida nesta sexta-feira (06/03) para definir a incorporação da agenda unificada e ainda discutir o plano de lutas específico. No dia 17 de março o Sindicato marcou uma reunião com o presidente da Assembleia Legislativa (ALMG), Adalclever Lopes, para discutir o reajuste dos trabalhadores que deverá entrar como projeto de lei em breve na Casa. O Sindicato também pautará as reivindicações da categoria como a reestruturação da carreira do Sistema Estadual de Saúde, a redução da jornada de trabalho sem redução salarial.   

 

Revista Quem Luta Educa!

 

Com 17 entrevistas de dirigentes sindicais e lideranças sociais, a Revista Quem Luta, Educa discute o cenário político atual e apresenta as demandas urgentes da classe trabalhadora e da população mineira. As reportagens discutem todos os setores políticos e sociais para que os avanços necessários possam acontecer. Entre as entrevistas, o diretor do Sind-Saúde/MG, Renato Barros, analisa a conjuntura política, os desafios enfrentado pelos servidores estaduais nos governos tucanos e as perspectivas a partir de 2015.

 

Diretores do Sind-Saúde/MG e trabalhadores da saúde marcaram presença durante o lançamento da revista CUTista.

 

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