Obra interminável em Hospital

Reforma no Hospital João Penido causa transtorno a pacientes e servidores 2012-09-29 15.21.28

Obras que estão sendo realizadas desde junho no Hospital Regional João Penido, em Juiz de Fora, provocam barulhos e poeira que prejudicam o trabalho dos servidores e podem causar danos físicos e respiratórios aos pacientes, acompanhantes e funcionários. Quando começou a obra, no final de junho, o Sind-Saúde se reuniu com a direção do Hospital para cobrar agilidade na reforma e medidas que minimizassem os transtornos. Na reunião, a gestão do Hospital disse que a obra duraria 30 dias a partir do dia 30 de junho. Já se passaram mais de 120 dias e a obra continua se arrastando.

O Sindicato considera a obra necessária, mas desde que tivesse sido feito um planejamento para que a reforma fosse realizada de forma rápida e sem prejudicar os trabalhadores e usuários do sistema.

A reforma está sendo realizada em todo o Hospital e prejudica sobretudo o ambulatório, colocando em risco os pacientes mais críticos. As especialidades também estão sendo prejudicadas, assim como os pacientes que aguardam atendimento sem ter local adequado.

O Sind-Saúde e os representantes sindicais do Hospital procuraram a direção por diversas vezes, mas como o problema não foi resolvido, a denúncia foi encaminhada à imprensa. Confira neste link reportagem do programa MG no Ar, da TV Record, que foi ao ar dia 11 de setembro:

http://videos.r7.com/obra-em-uti-de-hospital-causa-transtorno/idmedia/50643eb2e4b06aea5ec47cbf.html

Mesmo após essa reportagem, as obras continuam se arrastando. Veja fotos abaixo.

Assédio Moral

Não bastasse essa obra interminável, os servidores do Hospital também estão sofrendo com enorme assédio moral por parte sobretudo dos coordenadores de setores, que, dentre outras atitudes, trocam funcionários de modo arbitrário, chamam a atenção e constrangem servidores na frente de todos, ameaçam exonerar trabalhadores e sempre reforçam que são coordenadores.

Diante do problema, o Sind-Saúde e os representantes sindicais marcaram uma reunião para o dia 21 de novembro com a direção do Hospital para discutir o assédio moral e outros problemas que afligem os trabalhadores.

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