Sind-Saúde reúne com gestão de Santana do Riacho para tratar de questões sobre trabalhadores da saúde na cidade
A direção do Sind-Saúde esteve na segunda-feira (25/01) na cidade de Santana do Riacho para reunir com o governo municipal a situação dos trabalhadores da saúde na cidade. A reunião aconteceu com a diretora do Sindicato Lionete Pires, o advogado da entidade Gilmar Viana, a secretária de saúde Maria Isabel Coelho da Cruz, a coordenadora da atenção básica Mariana Lages Wardil e o advogado Gustavo Bertolini Simões Leite.
Entre os pontos da pauta foram discutidos o pagamento do adicional de insalubridade para todos que têm direito. Uma perícia feita pela gestão apontou os servidores que têm direito ao grau médio de insalubridade que corresponde a 25% do salário mínimo. O governo municipal informou que irá corrigir o equívoco que vem ocorrendo e pagará a todos trabalhadores que fazem jus ao adicional.O Sindicato pede agilidade na padronização do pagamento. Outras propostas do sindicato foram sobre a readaptação laboral para os trabalhadores adoecidos e a valorização dos ACSs com qualificação e experiências no cuidado aos pacientes, melhorando assim a qualidade de serviços ofertados aos usuários, conforme preconiza a Lei 13.708/18. Os representantes da gestão afirmaram que os servidores que apresentarem limitações de saúde para exercer a função passarão por exame médico e serão readaptados de acordo com as necessidades.
O governo prometeu ainda que fará processo seletivo para preencher os cargos de Agente Comunitário de Saúde (ACS) e Agente de Combate à Endemias (ACE). Esse pleito será a última etapa para regularização de vez do vínculo dos ACS e ACE na cidade.
Por fim, o Sind-Saúde reivindicou à gestão uma correção dos salários dos servidores de nível técnico para R$1.550, levando em conta o reajuste dos agentes e também do salário mínimo no país. Os representantes do governo ficaram de avaliar a proposta. Segundo a diretora do Sind-Saúde/MG Lionete Pires, com a recente regularização de diretrizes nacionais do SUS, como é o caso do vínculo dos ACS e ACE, o município passa a receber mais verbas federais e pode aplicar na melhoria das condições de trabalho e salário dos servidores da saúde.