Trabalhadoras(es) da saúde de Crucilândia em luta

Em reunião, trabalhadoras(es) e representantes do Sind-Saúde pressionam legislativo e executivo por mais direitos

 

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Ontem, 05/05, trabalhadores(as) da saúde de Crucilândia se reuniram com vereadores município e repassaram os 18 pontos de pauta de reivindicações., devidamente protocolados para o prefeito Eduardo Tyroni Monteiro. Apesar de o protocolo ter sido realizado em fevereiro de 2015, permanecem sem resposta todos os pontos desta pauta e o prefeito vem sistematicamente negando uma posição, negociação e até mesmo definição de cronograma de atendimento a vários itens que consideramos primordiais. 

O diretor do Sind-Saúde, Eni Carajá, relata as principais argumentações que as prefeituras têm utilizado para mascarar o problema: crise, falta de dinheiro, ultrapassagem do limite prudencial no gasto com pessoal, o que está limitado pela Lei de Responsabilidade Fiscal e outras legislações.


Alternativas e Interlocuções:

 

Buscando avanços com a sociedade e os poderes constituídos, após a reunião houve uma audiência com cinco vereadores dos nove que compõe a câmara. Os(as) trabalhadores(as) cobraram que o legislativo servisse de base para exigir a abertura de negociação com a Prefeitura. Foi destacado que a situação financeira dos(as) trabalhadores(as) e as precárias condições de trabalho.
Foram também apresentados pontos de pauta prioritários e os(as) trabalhadores(as) demonstraram a insatisfação contra a falta de posição com relação às reivindicações.
Os vereadores presentes se comprometeram a continuar acompanhando a causa. Uma das ideias é convidar o prefeito para que na câmara faça os devidos esclarecimentos e que também possa receber uma comissão nos próximos 15 dias.


O que será feito para seguir em luta

Foi definido na reunião e colocado aos vereadores que só com luta que o governo escuta as reivindicações populares. Por isso, foi encaminhado que a pressão será constante , em estado de alerta as(os) trabalhadoras(es) seguem mobilizados e há possibilidade de deflagração de greve, paralisações, operações, sensibilização e manifestações em pautas prioritárias na cidade. O Sind-Saúde convoca todas e todos trabalhadoras(es) a fortalecer esse movimento por mais direitos!


Luta e resistência sempre!

– Queremos reposição da inflação do período e aumento real nos salários: 20% é o mínimo
– Redução da Jornada de Trabalho para 30 horas semanais
– Pagamento dos pisos salariais de ACE/ACS conforme Lei Federal 12.994/2014
– Incorporação dos abonos ao salário e extensão a quem não teve direito.
– Plano de carreira, cargos e salários da saúde
– Instalação da Mesa Municipal de Negociação do SUS