Sind-Saúde acompanha reunião que discute problemas do IPSEMG
As entidades de classe do funcionalismo público participaram da reunião agendada pela Coordenação Intersindical que discutiu, nesta quinta-feira (15/10), a situação do Instituto de Previdência do Estado de Minas Gerais (IPSEMG). A reunião teve como pauta o atendimento do IPSEMG na capital e no interior do estado, o funcionamento do Call center, melhorias do Serviço Médico de Urgência (SMU) e serviço odontológico. O Sind-Saúde foi representado pelos diretores Wânia Regina e Edson Andrade (Montes Claros). Já na representação do governo estavam presentes o presidente do Instituto, Antonio Caram, o vice-presidente, Paulo Nunes e o diretor de saúde, Dr. Roberto Porto Fonseca.
A diretora do Sind-Saúde, Wânia Regina reafirmou a necessidade urgente de realização de concurso público uma vez que os servidores estão, na maioria, em tempo de aposentadoria. Wânia apontou ainda o alto índice de contratados que trabalham no SMU, o que reflete um atendimento insatisfatório.
Foram relatados problemas no credenciamento de médicos e hospitais e a falta de infra-estrutura de algumas agências do interior. Já a representante dos trabalhadores da Fundação João Pinheiro, disse que os servidores estão receosos com a possibilidade do IPSEMG ser privatizado e enfatizou que o Instituto pertence aos servidores públicos do Estado. A presidente do Sindicato dos trabalhadores do Ipsemg (SISIPSEMG), Antonieta, propôs a realização de uma campanha unificada em defesa do Instituto.
O presidente do Conselho Previdenciário do IPSEMG, Geraldo Henrique apontou a necessidade de uma revisão em relação a gestão da força de trabalho.
O presidente do IPSEMG justificou que reduziu o número de atendimento aos usuários do interior na capital em função dos credenciamentos de médicos no interior do Estado. Segundo ele, isso só foi possível em relação ao aumento dos recursos destinados a saúde do IPSEMG em 2009. Antonio Caram reconheceu que ainda existem problemas, mas argumentou que Lei de Responsabilidade Fiscal fixa o limite orçamentário impedindo algumas ações.
