Greve continua

Sem proposta concreta, servidores da saúde decidem manter o movimento grevista

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Discutir a pauta de reivindicação – com a maioria dos pontos já debatidos durante mais de um ano –   sem nenhum compromisso de proposta real. Assim que o governo queria impor o fim da greve durante reunião nesta quinta-feira (05/06). A posição do governo foi submetida pela assembleia geral da categoria e foi recusada exatamente por reviver um processo que já aconteceu no ano passado. As principais reivindicações da categoria diz respeito a revisão do plano de carreira, que já tem estudo elaborado pelo governo e debatido em longas rodadas de reunião. A maratona dos trabalhadores para tentar buscar um acordo começou ainda pela manhã e só terminaram às 20h30 da quinta-feira.      

 

Os trabalhadores da saúde acompanharam de perto a estratégia do governo de encerrar o movimento sem nada apresentar. Em primeira reunião com o Secretário de Saúde, José Geraldo, o governo afirmou que somente abriria negociação caso o movimento grevista fosse encerrado. A proposta foi avaliada pela categoria que mostrou disponibilidade para iniciar a negociação caso fosse apresentado alternativas reais para os trabalhadores da saúde. Mais uma vez em reunião, o único compromisso assumido pelo governo foi de iniciar o calendário de negociações que iria até setembro de 2014.

 

A proposta do governo não faz sentido já que a discussão ponto a ponto da maioria dos itens da reivindicação já foram feitos no ano passado e negado ou descumprido pela gestão.

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Reunião da manhã com secretário de saúde impõe condição de encerrar a greve com a promessa de apresentar proposta, mas a tarde governo adimite apenas abrir processo de negociação que poderia durar 3 meses 

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Após a decisão de manter a greve, os trabalhadores intensificaram as atividades do movimento nesta sexta-feira. Em ato na Praça Sete, os servidores da saúde dialogaram com a população e receberam diversas manifestações de apoio com falas que mostraram que quem usa os serviços públicos conhecem a falta de investimento e valorização da saúde em Minas.

 

O movimento continua a cada dia mais forte com maior adesão de trabalhadores. Vamos insistir com o governo que abra de fato as negociações com propostas concretas de curto e longo prazo para analise da assembleia.

 

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Assembleia geral dos trabalhadores, na próxima terça-feira (10/06) ás 10 horas no pátio da Assembleia Legislativa.


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