Governo empurrou para 2012 a maioria das reivindicações

A união e mobilização dos trabalhadores da saúde resultou em alguns avanços, mas o governo empurrou para 2012 a maior parte das reivindicações. Logo no início do ano, o Sind-Saúde cobrará da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) respostas sobre pontos que o governo disse que não discutiria em 2011, como reestruturação do plano de carreira, revisão dos erros no reposicionamento e pagamento, com correção, de direitos trabalhistas.

Os trabalhadores da saúde devem começar o ano atentos e dispostos a retomar a mobilização caso o governo continue enrolando para atender os pontos de reivindicação.

Pequenos avanços
O governo estadual estava disposto a não conceder aumento este ano, mas a greve da saúde arrancou um magro reajuste de 10% (dividido em duas parcelas: 5% retroativo a outubro de 2011 e 5% em abril de 2012), data-base e redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais para boa parte dos servidores da saúde, conforme deliberação da 4ª Conferência Nacional de Saúde e Organização Mundial de Saúde (o Sind-Saúde continua na luta para que a redução da jornada seja universalizada e seja sem redução salarial).

Nos locais de trabalho houve alguns avanços pontuais, como a garantia de concurso público para a Hemominas e para a Funed, a garantia da construção de creche para atender toda a demanda da Funed, a padronização dos critérios para os plantões de 40 horas na Fhemig e a indicação de possível pagamento de insalubridade para os municipalizados. Mas ainda falta muito para avançar.

Confira abaixo a situação de alguns dos pontos em discussão:

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