Carreira dos AUGAS

Trabalhadores se mobilizam e pressionam governo a apresentar um plano de cargos e salários dignos para os AUGAS/SES

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Em reunião na tarde desta sexta-feira, 21/08, o Sind-Saúde/MG se reuniu com os Auxiliares de Gestão e Assistência à Saúde (AUGAS) para definir parâmetros de negociação com o governo referente a carreira destes trabalhadores do estado e dos municipalizados.

O sindicato briga por muito tempo com o governo para garantir melhorias no que diz respeito a carreira dos AUGAS. No entanto, a gestão passada se omitiu em buscar uma solução que garantisse um plano de carreira mais justo a estes servidores.

Essa categoria abrange uma grande quantidade de especialidades que foram inseridas numa mesma estrutura desde 1991. A partir de então, os AUGAS vêm sofrendo perdas constantes devido a desestruturação da carreira e a falta de um plano de cargos e salários, o que representa um desrespeito a toda contribuição desses trabalhadores ao Estado, nos diferentes governos, sendo a situação agravada nos últimos 12 anos.

Além disso, no que tange a aposentadoria desses servidores – tendo em vista que essa é uma carreira em extinção – muitos se aposentarão com remunerações muito abaixo das atuais, o que trará um grande transtorno no futuro.

Uma comissão dos AUGAS foi criada para negociar com o governo todos esses pontos de reivindicação eIMG 8217 ajudar a mobilizar a categoria para participar desse processo. Foi entendido pelos trabalhadores a necessidade de elaborar um documento que fale das perdas e da valorização profissional.

A comissão dos AUGAS solicitou ao DIEESE um levantamento exato das perdas para que seja apresentada uma proposta de equiparação dos salários e das carreiras dos servidores.

Uma audiência pública ocorrerá na ALMG para tratar dessas perdas salariais e da exploração deste segmento capitaneada pelo Estado nos últimos anos.

O Governo do Estado já marcou uma reunião para o dia 28 de agosto, às 16 horas, para apresentar uma saída para a situação dos servidores.

A expectativa é que o governo, no decorrer deste processo de negociação, reconheça toda a perda salarial que a categoria teve desde 1991 e apresente uma proposta com a correção desse déficit.

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