Agressões e violência no Raul

Insegurança dos trabalhadores do Hospital Raul Soares é discutida com presidente da Fhemig 

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Os números de insegurança do Hospital Raul Soares, da rede Fhemig, são alarmantes. De fevereiro até hoje foram 33 afastamentos de trabalhadores e 11 casos de agressões físicas contra a equipe profissional. Se aprofundar nos relatos dos trabalhadores a cena de horror é ainda maior: Servidores que levaram soco no rosto, outro que apanhou de paciente ao proteger grávida colega de trabalho, terceirizado que quebrou a mão em outro caso de agressão, residente médico teve o nariz quebrado e mais uma situação de violência. Todas essas denúncias foram apresentadas ao presidente da Fhemig, Jorge Nahas, em reunião nesta quinta-feira (10/09) com a presença dos trabalhadores da unidade, gestão e Sind-Saúde/MG. Foi estabelecido prazo de três semanas para solução dos problemas.     

A reunião foi o último suspiro de desabafo dos trabalhadores que alegaram não aguentar mais tanta insegurança. Além das denúncias, os trabalhadores apresentaram propostas para solucionar os problemas. Aumentar o número de funcionários, a segurança nas enfermarias, rever questões estruturais do hospital, criar política permanente de capacitação e acabar com o pátio livre foram uma das saídas apontadas pelos trabalhadores.

Para os servidores da unidade, a implantação do pátio livre aumentou os índices de violência. Outro questionamento dos servidores em relação às decisões das chefias é a filmagem da equipe de enfermagem no exercício da função.  Segundo os trabalhadores, um procedimento adotado de gravar a equipe profissional trabalhando tem deixado um sentimento de intimidação coletiva.

Ao final da reunião, foi estabelecida uma comissão que irá discutir e acompanhar as mudanças para garantir segurança aos trabalhadores. 

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