7 de abril

Movimentos sociais e sindicais vão às ruas em BH mais uma vez

DiaNacionaldeLuta

A Agenda de Lutas começou na terça-feira (31), com assembleias e paralisações dos educadores, dos trabalhadores de saúde e os servidores públicos municipais, e teve continuidade na última quarta-feira (1°) com Plenária dos Movimentos Sociais e Sindical no Crea-MG, com a presença de João Pedro Stédile, do MST.

Nesta terça-feira (7), articulado pela Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais, juntamente com sindicatos e entidades CUTistas, movimento sindical e movimentos sociais, acontece o Dia Nacional de Lutas, em Belo Horizonte em todo o país, com atos em favor da Constituinte Exclusiva pela Reforma Política, contra o projeto de lei 4.330, que torna a terceirização sem limites, contra a corrupção, em defesa da Petrobras pública, dos direitos dos trabalhadores e da democracia.

Em Belo Horizonte, a concentração começará às 16 horas na Praça Afonso Arinos, em frente à Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Está previsto que, no dia 7 de abril, o PL 4.330 entre na pauta no Congresso Nacional.

Em Juiz de Fora, Zona da Mata, os militantes CUTistas estão convocados pela CUT Regional para ato, nesta terça-feira (7), contra o projeto de lei 4.330. A manifestação começará ás 15h30, em frente ao Banco do Brasil, no calçadão da rua Halfeld 770.

Entre os dias 10 e 12 de abril, acontece em Belo Horizonte o 2° Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação. No dia 21 de abril, feriado em homenagem a Tiradentes, mobilização e ato público serão em Ouro Preto.

Entre os dias 30 de abril e 2 de maio, o 6° Encontro Estadual dos Movimentos Sociais vai ser realizado na Praça da Assembleia Legislativa.
A Agenda de Lutas foi definida em Plenária realizada no dia 25 de março, no Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região.

Esse é o segundo ato direcionado para os temas realizado na Capital. O primeiro aconteceu no dia 13 de março, quando mais de 10 mil pessoas saíram às ruas para pedir a reforma política, mas também em defesa da Petrobras, dos direitos trabalhistas, da democracia, contra a terceirização e a retirada de direitos.

O movimento conta com o apoio de diversas organizações como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Levante Popular da Juventude, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a organização da Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político, União Nacional dos Estadudantes (UNE), Sindicatos, federações e confederações CUTistas, entre outras entidades.

Vamos as ruas em todo o país:
. Contra o PL 4.330 – que libera a terceirização;
. Contra o ajuste fiscal e pela retirada das MP´s 664 e 665;
. Em defesa da Petrobras pública
. Por reforma política – em apoio ao projeto de iniciativa popular por uma reforma política democrática, pela constituinte, e exigindo o Devolve Gilmar.
. Contra a corrupção – que se investigue a sonegação fiscal da lista do HSBC
. Pela democratização dos meios de comunicação
. Pela taxação das grandes fortunas