CUT-MG rearticula Coletivo Estadual de Saúde do Trabalhador

A Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT-MG) rearticulou o Coletivo Estadual de Saúde do Trabalhador CUTista, nesta quarta-feira (10), durante a Plenária Estadual sobre Saúde e Segurança do Trabalhador. A atividade foi realizada no Auditório Lúcio Guterres, na sede da CUT-MG, na região Central de Belo Horizonte, e contou com a participação de dezenas de dirigentes sindicais da capital e do interior.

 

O Coletivo Estadual de Saúde do Trabalhador CUTista volta a se reunir no dia 11 de março, às 9 horas, na sede da CUT-MG para definir a agenda do ano e os encaminhamentos. Antes, os sindicatos e entidades vão debater as questões levantadas na Plenária, as deliberações do 10º CONCUT, realizado em 2009, e as propostas da Secretária Nacional de Saúde do Trabalhador da CUT e referendar seus representantes no Coletivo –  titulares e suplentes. De acordo com decisão da CUT MG, o número de representantes poderá ser ampliado.

 

A mesa da Plenária foi composta por Reginaldo Tomaz de Jesus, secretário Estadual de Saúde da CUT-MG, que vai coordenar o Coletivo, e pelas diretoras estaduais Rita de Cássia Evaristo e Marília Reis Randan. Manoel Messias Melo, secretário Nacional de Saúde do Trabalhador da CUT, falou sobre os objetivos e demandas de sua secretaria, estruturada a partir do CONCUT, e Cristiano Gonzaga da Matta Machado, presidente do Sindicato dos Médicos/MG, defendeu o ato médico, assunto que gerou mais polêmica, e a alta programada. De acordo com a CUT, o projeto que cria o ato médico desqualifica outras profissões da área de saúde, é centralizador e prejudicial ao Sistema Único de Saúde (SUS). Para Cristiano Gonazaga, o ato médico não faz nenhuma restrição às outras áreas da saúde e é somente uma lei que regulamenta o exercício da medicina, o que já acontece com outras 14 profissões do setor.


Fonte: CUT-MG