Clima infernal no trabalho

Servidores da CME do Hospital Galba Veloso trabalham em temperatura que chega à 40ºC

reunião 06 galba

Há mais de um ano o ar condicionado quebrou na Central de Material Esterilizado (CME) do Hospital Galba Veloso Ortopédico (HGV-O) e os servidores(as) do setor convivem com clima que chega à 40ºC devido a necessidade de manter altas temperaturas para esterilização de equipamentos. Depois de inúmeras tentativas para resolver o problema, os(as) trabalhadores  e o Sind-Saúde se reuniram nesta sexta-feira (06/11) com a diretora do Hospital João XXIII, Tatiana Miranda, que também é responsável pela unidade.  Durante a reunião, o alerta foi dado à diretora: se o problema não for solucionado, os(as) servidores(as) irão iniciar a paralisação a partir do dia 09 de dezembro.

A Fhemig afirmou que já comprou o ar-condicionado que poderia ser colocado no setor, mas alega que o equipamento foi enviado ao HJXXIII  e por causa de burocracia patrimonial não pode ser transferido. O Sind-Saúde mostrou indignação com a falta de sensibilidade da gestão que coloca questões burocráticas do patrimônio em detrimento da vida dos trabalhadores(as).  

Os servidores do setor relataram que chegam a desmaiar e passar mal por conta do calor excessivo. O setor é responsável pela esterilização das autoclaves do hospital. A falta de esterilização pode comprometer todas as cirurgias.   

No final da tarde, o SInd-Saúde ainda entrou em contato com o presidente da Fhemig, Jorge Nahas afim de agilizar a resolução do problema. Segunda a direção do Sindicato é absurdo e desumano que os trabalhadores tenham que pensar em movimento paredista por não aguentar trabalhar em um setor que impõe risco à saúde dos servidores.   

O Sind-Saúde cobrou do presidente da Fhemig prazo e respeito com os trabalhadores. Ao final da conversa realizada por telefone com Jorge Nahas foi estabelecido o compromisso de pactuar com os trabalhadores uma solução na segunda-feira(06/11) às 09 horas. 

reunião 06 galba oficio

Ofício protocolado do Sind-Saúde/MG pede imediata solução